Resumo:
O sistema penitenciário brasileiro tem vivido uma crise que assola não apenas os apenados,
bem como toda sociedade, o Estado tem tentado de todas as formas trazer mudanças na
tentativa de reformulação, mas todas frustradas, a administração prisional comum, não tem
surtido efeito, ou seja, não tem cumprido seu papel, os presídios não detém infraestrutura
necessária para atribuir aos apenados o mínimo de dignidade. O sistema carcerário é hostil,
superlotado, caótico e não cumpre o papel precípuo garantido na legislação vigente, que é a
ressocialização. A parceria especial desabrochou diante de toda dificuldade sofrida nos
presídios, sua finalidade é a reformulação do sistema carcerário e por em prática as garantias
legais conferidas aos apenados que não são cumpridas, pelo contrário, são ignoradas tanto
pela falta de investimento quanto pela omissão do Estado. O Jus Puniendi continuará a cargo
do Estado assim como a segurança externa, fiscalização, controle e monitoramento dos
detentos, mas será delegada ao parceiro privado a administração da prisão e a segurança
interna.
Descrição:
BATISTA, J. S. A implantação nas prisões brasileiras da administração compartilhada em parceria público-privada. 2019. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Prática Judicante) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2019.