Resumo:
A democracia é um tema que gera polêmica e controvérsias, uma vez que nem
todos querem permanecer calados e ao mesmo tempo não desejam escutar tudo o
que deve ser dito. Quando unimos democracia à representação por meio de partidos
políticos encontrou uma infinidade de discursos, não é simples representar uma
pessoa só, imagine uma sociedade com tantas diferenças sociais e principalmente
divergências políticas. Nesse universo do direito eleitoral, os partidos políticos
figuram como um tema que propõe uma atenção especial já que envolvem a
entidade partidária e seus respectivos membros, ao analisar o sistema eleitoral por
meio dos partidos verificaremos que determinadas situações são conduzidas
unicamente pela a entidade e outras ações só podem partir dos seus filiados e
correligionários,dessa premissa partem algumas insatisfações em torno da formação
dos partidos políticos em território brasileiro, a começar pela a quantidade de
partidos que passam de 30, depois nos deparamos com a conduta daqueles que nos
representam, geralmente não possuem um passado descente e tampouco um
presente ilibado, e como não sendo suficiente ainda vislumbramos a questão da
infidelidade, antes ser infiel era um tema restrito ao direito civil que comporta a
conduta particular dos cidadãos, mas no sistema político partidário ser infiel é algo
imperdoável, desde então se formulou uma lei de infidelidade partidária como forma
de barrar as mais variadas formas de mudança de partido. O estudo de um tema
como partidos políticos requer mais que uma adesão a um partido X ou Y, a busca
por conhecimento em torno dessas entidades é uma tarefa importante para um
cidadão e para um agente político que participa efetivamente da condução eleitoral
do seu país.
Descrição:
NASCIMENTO, José Fernandes Ferreira do. Partidos políticos. 2014. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.