Resumo:
As chamadas penas restritivas de direito no sistema jurídico brasileiro despontam
como inovação na construção de um sistema punitivo mais justo. Assim, este artigo
tem como objetivo geral, investigar o resultado social da aplicação das penas
alternativas. E, de forma específica, analisar quando a pena privativa de liberdade
pode ser substituída; verificar casos em que a pena privativa de liberdade foi
substituída e observar se a substituição tem surtido efeitos. Desta forma, trata-se de
uma pesquisa exploratório de caráter descritivo com abordagem bibliográfica,
realizada em livros, documentos oficiais e artigos científicos publicados na Internet
que discorrem sobre a temática em relevo. Os resultados apontam que no Brasil, as
penas alternativas são aplicadas quando a sentença imposta ao infrator não seja
superior a quatro anos, e podem ser revertidas em multas, prestação de serviços à
comunidade, privação da liberdade de final de semana e determinação da
continuidade dos estudos. Evidenciou-se também, que a população de presos vem
decrescendo, contribuindo assim, para a redução da criminalidade. Pesquisas
revelam que 95% dos condenados beneficiados por esses recursos não voltaram a
cometer outro crime. Assim, conclui-se que as penas restritivas de direitos tem
surtido efeitos, tanto na redução da superlotação dos presídios, quanto à
ressocialização do apenado.
Descrição:
NASCIMENTO, Nathalia Thayse Lima. Eficácia da aplicação das penas restritivas de direitos. 2018. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.